Governança: pilar fundamental para uma filantropia transformadora

Boas práticas de governança fortalecem a filantropia no Grupo Marista, garantindo ética, eficiência e conformidade legal em cada Frente de Missão.

A filantropia é parte essencial da identidade do Grupo Marista. E para que ela gere impacto social duradouro e cumpra sua finalidade transformadora, é necessário garantir transparência, integridade e conformidade legal.

É neste ponto que entra a governança, um pilar fundamental para qualquer instituição realmente sustentável. 

Instrumentos de governança

Os mecanismos de governança que fazem parte da estratégia ESG do Grupo Marista e de suas Frentes de Missão asseguram que a condução dos processos seja feita de maneira ética e com responsabilidade.

Além disso, como uma instituição filantrópica, cabe ao Grupo Marista atender a requisitos legais que comprovam a contribuição efetiva ao bem público. Isso envolve, por exemplo, a observância de legislações tributárias, normas regulatórias e aspectos específicos da filantropia no Brasil. 

Entre esses instrumentos, destaca-se o CEBAS — Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social, concedido pelo governo federal a instituições sem fins lucrativos que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social. Para a manutenção deste reconhecimento é necessário, por exemplo, a comprovação da prestação destes serviços. Um exemplo disso é o percentual mínimo de atendimento ao SUS (Serviço Único de Saúde) de 60%. 

Governança estruturada

Para que o Grupo Marista garanta a conformidade exigida pela legislação, a instituição mantém uma estrutura robusta de governança e compliance. Dentro da jornada ESG, políticas, ferramentas e práticas de monitoramento foram incluídas na rotina institucional. 

Em 2024, a Política de Conflito de Interesses foi revisada, com diretrizes claras para prevenção e mitigação de riscos. Também houve investimentos em ferramentas digitais de auditoria, como o robô Hercules, que identifica inconformidades em tempo real.

>> Saiba mais no Relatório de Sustentabilidade do Grupo Marista

A relação com stakeholders também faz parte desta perspectiva. Por isso, monitoramento de fornecedores e parceiros, com análise de critérios socioambientais e checagem em listas restritivas, fazem parte das ações de transparência.

Canais de escuta, como o Canal Direto e a Ouvidoria, por sua vez, contribuem para que os colaboradores e colaboradoras maristas tenham voz ativa nesses processos. E, a partir dos relatos, aconteça o tratamento adequado e resolutivo de potenciais conflitos. 

Em cada Frente de Missão 

No Grupo Marista, governança é sinônimo de confiança. É por meio dela que a filantropia se sustenta. E, assim, mantém vivo o propósito de transformar vidas, com legitimidade perante a sociedade e os órgãos reguladores.

Sob esse ponto de vista, a governança está estabelecida no Grupo Marista e em suas Frentes de Missão e gera impacto palpável. 

Na PUCPR, os mecanismos de governança incluem auditorias internas e externas, políticas de proteção de dados em conformidade com a LGPD e práticas que asseguram o cumprimento do percentual legal das bolsas de estudo filantrópicas. 

Na FTD Educação, a governança se expressa na gestão responsável da cadeia de valor e na avaliação ética de fornecedores. Além disso, a empregabilidade é positivamente impactada, com políticas afirmativas de Diversidade & Inclusão nas equipes. 

Na Saúde, o compromisso é exemplificado nas acreditações nacionais e internacionais, como a ONA e a Joint Commission International (JCI). Elas atestam a qualidade na prestação de serviços e na gestão hospitalar dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat. 

A governança e a conformidade legal não são apenas obrigações. São o meio pelo qual o Grupo Marista garante que sua missão educativa, social e assistencial continue impactando gerações.

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