Com o início do ano de 2026 se aproximando, a entrada em vigor das primeiras mudanças impostas pela Reforma Tributária é um tema prioritário para instituições de todo o país.
Por isso, o Grupo Marista está conduzindo um amplo movimento de adequação. A iniciativa envolve a revisão de processos internos, a atualização de sistemas e o diálogo constante com clientes, fornecedores e parceiros. Essas medidas se alinham ao compromisso institucional com a governança, a transparência e a conformidade tributária.
Como parte dessa movimentação, o Grupo Marista promoveu no dia 13 de novembro o webinar Reforma Tributária em Foco, direcionado a clientes, fornecedores e parceiros do Grupo. O encontro online teve como objetivo apresentar as principais mudanças e passar orientações sobre as adequações necessárias.
Durante o evento, foram abordados os impactos da reforma sobre as operações, os fluxos e a gestão de notas fiscais eletrônicas. Além disso, foi destacada a importância de se adequar às novas regras para garantir segurança, eficiência e continuidade das operações de toda a cadeia de valor.
“Proporcionamos esse momento para servirmos de apoio, para que todos os fornecedores e clientes também estejam preparados da mesma maneira”, comentou o CFO do Grupo, Diego Benke, pontuando a importância do diálogo entre os diferentes stakeholders.
Mudanças da Reforma Tributária
Aprovada em 2023 e regulamentada em 2025, a Reforma Tributária promoverá uma profunda transformação no ambiente empresarial brasileiro. O novo modelo substituirá tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS por dois novos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido por estados e municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal.
A transição se inicia em 2026. Neste primeiro momento, os dois novos impostos serão compensáveis com PIS e Cofins. Mas as empresas terão a obrigação de emitir na nota fiscal as informações correspondentes de ambos os tributos. No caso do CBS, o valor representa 0,9% sobre o produto vendido e 0,1% do IBS nesta fase de transição. A cada ano, novas mudanças serão feitas até 2033, quando o atual modelo de tributação vai ser completamente substituído pela nova proposta.
“Começamos 2026 com um teste, e isso significa que precisaremos conviver com um duplo modelo até migrar totalmente. Esse 1% que nos afeta a partir do ano que vem já é suficientemente grande para que tenhamos nossas atividades paralisadas caso não consigamos implementar todas as necessidades de adaptações que ela nos impõe. Poucas vezes tivemos uma necessidade tão grande de alinhamento entre todos os elos dessa cadeia de produção. Mais do que nunca, somos interdependentes”, destacou Maurício Zanforlin, CEO do Grupo Marista.
Ação com responsabilidade
Segundo reportagem da Agência Brasil, 72% das empresas brasileiras ainda não estão preparadas para atender às novas exigências. Isso mostra que ainda há um longo caminho até a conformidade total.
Diante deste cenário, ao se antecipar às exigências da Reforma Tributária, o Grupo Marista age com responsabilidade. Com a governança como pilar central de nossa gestão, adequar-se ao novo modelo tributário é uma obrigação que vai além das questões legais: faz parte do nosso compromisso com a transparência, a eficiência e a sustentabilidade operacional.