Hospital do Grupo Marista cria projeto para modernizar tratamentos cardiovasculares

Investimentos em exames mais modernos de hemodinâmica devem beneficiar mais de 1.200 pacientes idosos com procedimentos minimamente invasivos

As doenças cardiovasculares voltaram a se tornar a principal causa de mortes no Brasil, depois da covid-19 assumir essa posição nos últimos dois anos. No primeiro semestre de 2022, mais de 56 mil pessoas morreram em decorrência de AVCs. Além disso, 52,4 mil perderam a vida por infarto, de acordo com o Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil. Por isso, a modernização dos tratamentos cardiovasculares é necessária.

Em idosos, a incidência de problemas cardíacos é ainda maior. Por isso, existe uma urgência em modernizar diagnósticos e procedimentos relacionados ao coração e ao sistema circulatório. Nesse sentido, o Hospital Universitário Cajuru, uma das frentes de saúde do Grupo Marista, criou um projeto para atualizar o setor de hemodinâmica.

“Com o avanço da tecnologia e novas técnicas de tratamento é possível realizar intervenções minimamente invasivas em doenças antes apenas tratadas com cirurgias abertas de grande porte”, explica Rômulo Francisco de Almeida Torres, cardiologista e colaborador do grupo.

Atenção especial aos idosos

O projeto inclui a aquisição de novos equipamentos. Mas, para isso, busca a captação de R$ 8,7 milhões, a partir do Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. Nessa faixa etária, até 1,2 mil pessoas devem ser atendidas anualmente pelo hospital para tratamentos cardiovasculares. Esse número deve ser ainda maior ao se considerar pessoas de todas as idades.

”A destinação de valores via percentual de Imposto de Renda devido é fundamental para darmos sequência ao nosso atendimento humanizado e de qualidade. Dessa forma, o contribuinte consegue escolher em que seu dinheiro será aplicado e ter certeza de que foi em um projeto que realmente beneficia a população”, afirma o diretor-geral do Hospital Universitário Cajuru, Juliano Gasparetto.

Além de uma significativa melhoria na assistência, o diretor explica que o novo equipamento e as novas instalações da hemodinâmica irão gerar oportunidades de aprendizado para residentes, estudantes e demais profissionais que atuam no setor. “Somos uma instituição filantrópica e 100% SUS, atuando com um déficit de cerca de R$ 1,5 milhão ao mês. Por isso, a contribuição da população e de empresas é fundamental para que a frente hospital-escola continue a salvar vidas”, complementa Gasparetto.Para mais informações sobre como ajudar o Hospital Universitário Cajuru, o contato pode ser feito pelo telefone (41) 99685-9405 ou pelo e-mail [email protected].

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