De modo geral, muitos recorrem a hospitais em decorrência de problemas pontuais. Entretanto, outros necessitam de atendimentos constantes e periódicos por conta de doenças crônicas. Nesse sentido, a “gestão do cuidado” surgiu como uma técnica hospitalar multidisciplinar com foco no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes.
Para isso, a gestão do cuidado precisa oferecer a estrutura física necessária e os melhores profissionais para o bom atendimento dos pacientes. Ou seja, o cuidado humanizado pelos médicos e enfermeiros é apenas a ponta visível do iceberg que inclui os processos administrativos, logísticos e operacionais de um sistema de saúde.
Com uma boa gestão do cuidado, os recursos disponíveis são utilizados de forma otimizada, garantindo os melhores resultados tanto para o paciente como também para o hospital. No entanto, a pessoa que necessita dos cuidados sempre deve ser o foco das ações das instituições de saúde.
A gestão do cuidado no Grupo Marista
Para realizar uma boa gestão do cuidado, é preciso compreender que cada paciente é único. Assim, o atendimento deve ser personalizado. Quanto mais eficiente for essa administração, melhor será a recuperação. Afinal, o hospital tem que ser humanizado, mas deve evitar o desperdício de recursos.
No Grupo Marista, os hospitais Universitário Cajuru (HUC) e Marcelino Champagnat (HMC) praticam a gestão do cuidado em sua essência. Isto é, as ações implementadas e as melhorias feitas visam ao conforto e à saúde dos pacientes. Dessa maneira, mesmo situações delicadas como cirurgias pediátricas, contam com uma humanização ímpar.
Durante os picos da pandemia, a gestão do cuidado ainda precisou enfrentar novos desafios. A superlotação dos hospitais gerou demandas inéditas, mas as equipes do HUC e do HMC mantiveram o bem-estar dos pacientes em primeiro lugar. O resultado disso foi um reconhecimento inesquecível por parte das pessoas que, na maioria das vezes, podiam ver apenas médicos e enfermeiros durante os longos dias de internamento.
O que precisa ter?
- Equipe de atendimento dedicada e com responsabilidades definidas.
- Plano de atendimento com foco em dados, incluindo informações sobre o paciente e os procedimentos necessários.
- Ferramentas de gerenciamento para remédios e autocuidados, para que os pacientes possam monitorar suas condições crônicas e munir os médicos e enfermeiros de informações atualizadas.
- Uma boa comunicação entre a equipe médica e o paciente, sem barreiras linguísticas e com confiança mútua.
- Materiais educativos que mostrem ao paciente a necessidade do seu comprometimento com o tratamento proposto.
- Possibilidade de atendimento humanizado em casa, seja por meio da telemedicina ou da disponibilização de equipes e equipamentos para os pacientes.