A inovação é um valor essencial para o Grupo Marista. Ela é o caminho pelo qual fortalecemos nosso compromisso com a sustentabilidade corporativa e com a melhoria contínua dos serviços oferecidos.
Na área da saúde, esse compromisso resultou na adoção de tecnologias de inteligência artificial nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru. São ferramentas que desempenham um papel central na otimização de processos e na melhoria da tomada de decisões clínicas e operacionais.
A seguir, entenda melhor o papel da inteligência artificial em nossos hospitais e os benefícios que ela tem proporcionado às equipes e ao público.
Redução no tempo de espera
No último ano, o Hospital Universitário Cajuru realizou mais de 93 mil atendimentos ambulatoriais e mais de 42 mil no setor de urgência/emergência, alcançando cerca de 91% de ocupação total hospitalar.
Diante dessa alta demanda, a inteligência artificial, entrou em cena nos últimos anos para auxiliar no dia a dia dos médicos e colaboradores.
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A principal ferramenta utilizada é o Command Center, que funciona como uma central de comando. Integrada ao Sistema Tasy, ela permite o gerenciamento em tempo real de fluxos e processos hospitalares. O Tasy (ERP Hospitalar) está integrado ao UpFlux, uma ferramenta de análise de dados avançada que utiliza técnicas de mineração de processos, bem como inteligência artificial para examinar dados em profundidade. Dessa forma, os gestores conseguem visualizar dados operacionais e clínicos em tempo real, permitindo ajustes imediatos nos processos de atendimento.
A implementação do Command Center resultou na redução do tempo de espera por leito em 30 minutos no Hospital São Marcelino Champagnat, entre julho e setembro de 2024. Além disso, reduziu a taxa de reinternação na UTI do Hospital Universitário Cajuru de 4,6% para 2%, ao comparar os meses de março a junho de 2023 com o mesmo período deste ano.
Atendimento humanizado
Ao contrário do que muitos imaginam, a IA, quando usada de forma correta e responsável, permite um atendimento ainda mais humanizado. Um exemplo disso é o uso de ferramentas de transcrição automática em consultas: a IA registra em tempo real tudo o que é falado, transformando a conversa em texto. Assim, o profissional pode se concentrar totalmente no paciente, sem interrupções para anotações manuais.
Com isso, a inteligência artificial não só otimiza o tempo, mas também fortalece a relação de cuidado, proporcionando um atendimento mais rápido, eficiente e humanizado.
Esta tecnologia está disponível nativamente na versão 1838 do Tasy, lançada em novembro de 2024. No primeiro semestre de 2025, ela será testada em nossos hospitais.
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Diagnóstico rápido e preciso
No Hospital São Marcelino Champagnat, a inteligência artificial tem acelerado diagnósticos e aprimorado a precisão dos tratamentos. O software RapidAI, por exemplo, identifica AVCs em exames de imagem, possibilitando um tratamento precoce. Assim, ao combinar imagens avançadas com um fluxo de trabalho otimizado, a tecnologia acelera decisões de triagem e tratamento, beneficiando os pacientes e aumentando a eficiência no atendimento.
Além disso, a IA tem sido essencial na análise de exames de imagem, especialmente na ortopedia. Ela facilita a identificação de estruturas anatômicas e potencializa a reconstrução de imagens em 3D. Isso melhora a qualidade das imagens e reduz a dose de radiação. A tecnologia também contribui para diagnósticos mais precisos de condições como degeneração, infecção, inflamação, trauma, metástases, bem como deformidades da coluna.
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Uso responsável da tecnologia
No Grupo Marista, nosso compromisso com a inovação, além de robusto, é guiado por valores fundamentais de respeito, ética e segurança. Por isso, em 2024, criamos o Centro de Excelência (CoE) em Inteligência Artificial, com o objetivo de aplicar essa tecnologia de forma responsável, alinhada aos princípios que norteiam nossa missão.
>> Conheça o Centro de Excelência (CoE) em Inteligência Artificial do Grupo Marista
Na área da saúde, o próximo passo dessa jornada será uma imersão em inteligência de dados com os gestores do Complexo Saúde. Isso permitirá o compartilhamento de aprendizado entre os hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat. Esse movimento, portanto, reforça nossa busca constante por soluções inovadoras e eficientes, que promovam um atendimento mais humanizado e de excelência para nossos pacientes.