Com tumor raro, menino viaja de Rondônia a Curitiba para fazer cirurgia no Hospital Marcelino Champagnat

tumor raro
Tratamento inclui cirurgia com mais de 10 horas e acompanhamento de equipe multidisciplinar

Luiz Antônio Machado e sua mãe, Elza Machado, encararam um verdadeiro desafio em busca de uma cirurgia e do melhor tratamento para o menino, que foi diagnosticado com um tumor raro no cérebro aos 16 anos. Eles partiram de Vilhena, em Rondônia, e viajaram durante dois dias até chegarem ao Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba.

Com a indicação do neurocirurgião Carlos Alberto Mattozo, os dois partiram em busca da cura de Luiz apenas um dia depois do diagnóstico de xantoastrocitoma pleomórfico. “Na hora, eu não me desesperei, porque não entendi direito. Só caiu a ficha do que estava acontecendo quando o neurocirurgião fez um desenho e nos explicou os riscos do tumor”, conta o paciente.

Os sinais que levaram ao reconhecimento do tumor começaram com uma perda de equilíbrio que teve na escola, além de engasgos constantes e palpitações na língua. Sem contar que Luiz sempre foi mais baixo e mais magro do que os colegas da mesma idade.

A cirurgia durou 10 horas e, se não fosse realizada a tempo, poderia comprometer permanentemente as funções cognitivas. “O tamanho do tumor já estava comprometendo gravemente as funções dos membros cranianos, por isso a dificuldade de engolir. A cirurgia era a única opção de tratamento”, explica o médico responsável pelo procedimento.

Atendimento Humanizado

Luiz também precisou fazer uma traqueostomia e usar sonda. Após a operação, foi acompanhado de perto por uma equipe multidisciplinar. Ao todo, mãe e filho passaram quatro meses no Hospital. Durante esse período, Luizinho, como passou a ser chamado pelos profissionais, completou 17 anos e ganhou uma festa surpresa.

Antes de voltar para casa, o adolescente realizou o Blue Dye Test, conhecido como teste azul. O objetivo desse tratamento é proteger o pulmão, já que o tumor afetou parte da função de deglutição do jovem. “Ver como ele está hoje me dá a certeza de que fizemos o mais correto”, afirma Elza Machado, mãe do menino. O Hospital Marcelino Champagnat já é reconhecido internacionalmente pelo cuidado com a segurança dos pacientes em todas as etapas do atendimento. Neste mês, a instituição recebeu, pela terceira vez, a acreditação da Joint Commission International (JCI), organização não governamental líder mundial em acreditação de instituições da área de saúde.

Compartilhar esta Novidade

Mais Novidades