Hospitais do Grupo Marista realizam tratamentos pioneiros

tratamentos pioneiros
Atendimento humanizado dentro e fora dos hospitais permite que vidas sejam salvas e transformadas pelos profissionais de saúde

Diariamente, centenas de histórias se cruzam no Hospital Universitário Cajuru (HUC) e no Hospital Marcelino Champagnat (HMC). Médicos, enfermeiros, pacientes e pessoas de todas as áreas vivenciam histórias de superação e emoção a todo o momento. E, na hora de salvar vidas, os tratamentos pioneiros fazem a diferença.

A paranaense Karina Rodini, por exemplo, teve sua vida transformada no Marcelino Champagnat. Ela tem uma doença genética rara e incurável chamada neurofibromatose tipo 1, que geralmente se manifesta por meio de pequenas manchas que podem evoluir para tumores enormes, normalmente benignos.

Karina precisava retirar mais de 30 kg de tumores nas pernas. Assim, ela passou por tratamentos inovadores no HMC. No final de 2021, o médico norte-americano Mckay McKinnon, especialista nesse tipo de tumor, veio ao Brasil para realizar a operação. 

Depois, na segunda cirurgia, feita em 2022, uma equipe multidisciplinar do próprio hospital, capacitada por McKinnon, retirou mais 5 kg de tumores. Eles replicaram a técnica do médico americano, de cortar a conexão entre o sistema nervoso central e o tumor, a fim de impedir que ele volte a crescer. Com isso, a paciente teve a sua mobilidade e qualidade de vida melhoradas. 

Atenção e cuidado a qualquer momento

O atendimento humanizado, que é uma das marcas dos hospitais do Grupo Marista, ocorre dentro e fora desses locais. Em uma situação delicada, a técnica de enfermagem Luciana Machado foi crucial para salvar a vida de Fernanda de Oliveira Franco, que ela não conhecia.

Fernanda estava a caminho do trabalho, na garupa de uma moto, quando se envolveu em um acidente. Luciana, que atua no centro cirúrgico do Hospital Marcelino Champagnat, também estava indo para o trabalho, quando presenciou a ocorrência e correu para ajudar. Durante todo o tempo de espera até o Siate chegar, a profissional ficou ao lado da jovem para tranquilizá-la e impedir que ela se mexesse.

De acordo com o neurocirurgião Ricardo Guimarães, esse procedimento foi crucial para Fernanda não ficar tetraplégica. O médico identificou fraturas em duas vértebras da paciente, que poderiam gerar lesões graves e permanentes em caso de agitação. Felizmente, a jovem não ficou com sequelas após a cirurgia, que durou cerca de 8 horas e foi realizada no Hospital Universitário Cajuru.

Cirurgia cerebral em meia hora

O Hospital Universitário Cajuru também realizou tratamentos pioneiros na área da epilepsia. Em agosto do ano passado, Brenno Marty, de 20 anos, foi submetido a uma cirurgia que retirou um tumor do seu cérebro, que era responsável pelas descargas elétricas que desencadeavam as crises epilépticas. Assim, ele pôde ter mais qualidade de vida e retomar a sua rotina.

Brenno passou mais de 4 anos sofrendo com o problema. Porém, sua mãe, pesquisando na internet, descobriu um tratamento inovador realizado pelo HUC. O neurocirurgião Carlos Alberto Mattozo, responsável pela cirurgia relatada na matéria que ela leu, foi procurado pela mãe do jovem, e ele logo assumiu o desafio. 

Uma ressonância magnética foi feita para rastrear a origem das descargas elétricas, e apontou o pequeno tumor em uma região profunda do cérebro. A técnica cirúrgica não é invasiva, sendo feita em cerca de 30 minutos com o apoio de tecnologia computadorizada e imagens topográficas dos focos epilépticos. Dessa maneira, o Hospital Cajuru traz tratamentos pioneiros também para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

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